PPCI - FRANCISMAR SIVIERO

FRANCISMAR SIVIERO

PPCI - PROJETOS – OBRAS – INSTALAÇÃO – CONTRA INCÊNDIO

Fone 51-91415266

e-mail:francismar.siviero@gmail.com

Rede hidráulica de incêndio e predial – extintores – mangueiras de incêndio – detectores de fumaça – Sprinklers – Pára Raios e Projetos de SPDA - Instalação de alarmes incêndio – blocos autônomos de emergência – Automatização de quadros e painéis para bombas Jockeys e incêndio – Caixas de incêndio

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Nadadores driblam o frio e fazem tradicional mergulho natalino em Praga


Nadadores driblam o frio e fazem tradicional mergulho natalino em Praga


O frio de Praga não atrapalhou a 65ª edição do tradicional mergulho de Natal no rio Vltava, pelo contrário. Os 223 nadadores que encararam os 5,6°C de temperatura da água (fora, os termômetros registravam 6°C) e bateram o recorde de 1976, quando 214 pessoas se inscreveram para a competição que acontece durante o feriado de Santo Estevão na República Tcheca.
São cinco baterias com distâncias diferentes. Nas mais curtas, que variam de 100 a 300 metros, nadam crianças e idosos - é este o público predominante no tradicional mergulho. Nesta segunda-feira, duas meninas de dez anos foram as mais jovens a entrar no rio Vltava.
Na bateria mais longa, de 750 metros, estão os competidores de fato. Nesta faixa houve um total de 62 nadadores, e Peter Tomasek foi o mais rápido entre os homens, enquanto Elizabeth Novotna venceu entre as mulheres.
A edição de 2011 contou ainda com uma homenagem  a um dos mais antigos e regulares participantes da prova, Nestor Nestor, que faleceu este ano, aos 98 anos de idade. A organização do evento distribuiu xícaras estilizadas em sua memória.

Britânico nada em águas congelantes


Britânico nada em águas congelantes
Nadar em uma água congelante seria fatal para qualquer pessoa. Menos para o britânico Lewis Gordon Pugh. Sua especialidade é suportar águas onde os termômetros marcam menos de zero grau. O nadador tem a habilidade de aumentar a temperatura do corpo antes de entrar em ação e é capaz de se esquentar sem a ajuda de roupas ou aparelhos.
Lewis nasceu na Inglaterra, começou a nadar aos 17 anos e virou especialista em travessias abertas em mares e lagos. Seus grandes ídolos foram os exploradores, que desbravaram os extremos do planeta, como os Pólos Norte e Sul.
- Eu pensei que poderia ser o primeiro homem do mundo a nadar em lugares tão remotos, que os meus ídolos descobriram. Só que o meu foco foram os oceanos - contou o nadador.
A temperatura média do ser humano varia entre 36 e 37 graus e pode desabar rapidamente à exposição ao frio, em quatro ou cinco minutos. É o que explica o fisiologista e biólogo da USP, José Eduardo Bicudo.
- Quando a temperatura do centro do corpo atingir 32 graus, começa a acontecer a falência dos órgãos internos e o indivíduo acaba morrendo - destacou o especialista.
Para não seguir esse roteiro, Lewis treinou em piscinas de gelo, que deixavam a temperatura da água em seis graus. Confiante de que poderia ir longe, ele decidiu partir para um novo desafio: ser o primeiro homem a nadar um quilômetro na Ilha Petermann, na Antártica, em 2005.
Ao cair na água e nadar mil metros, os pesquisadores que o acompanhavam notaram que a temperatura corporal de Lewis ultrapassava 38 graus, acima do esperado para um humano.
- Muito disso me parece algo mental, como se seu corpo estivesse se antecipando a dor. Eu coloco a minha mão em água quase congelando e em 30 segundos a dor é insuportável. Ele fez isso com o corpo todo e durante 20 minutos - afirmou o coordenador das travessias de Lewis, Tim Toyne-Swell.
No desafio seguinte, Lewis fez uma travessia de 204 km, em Sognefjord, no mar da Noruega. Nadou durante 18 dias, com a temperatura da água em três graus. Lá, os pesquisadores encontraram uma resposta para o caso. Antes de virar nadador, Lewis cumpriu uma temporada no exército britânico como paraquedista e encarou uma situação de vida ou morte num acidente aéreo.
- Um dos meus amigos saltou de para-quedas do avião e ficou preso pelo cabo da aeronave. Tive que resgatá-lo puxando o cabo e foi agoniante. Depois disso, todo e qualquer salto era um pesadelo para mim. O único modo de saltar era juntar toda a raiva que eu tinha e me atirar para fora. Quando comecei a treinar, não conseguia entrar na água gelada e um amigo me disse para eu pensar que era um salto e me concentrar. Segui esse conselho, me imaginei no avião e deu certo - disse.
Fonte:
 Globo Esporte 
Keywords:
 corpo, temperatura, água, lewis, nadar, graus, nadador