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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Britânico nada em águas congelantes


Britânico nada em águas congelantes
Nadar em uma água congelante seria fatal para qualquer pessoa. Menos para o britânico Lewis Gordon Pugh. Sua especialidade é suportar águas onde os termômetros marcam menos de zero grau. O nadador tem a habilidade de aumentar a temperatura do corpo antes de entrar em ação e é capaz de se esquentar sem a ajuda de roupas ou aparelhos.
Lewis nasceu na Inglaterra, começou a nadar aos 17 anos e virou especialista em travessias abertas em mares e lagos. Seus grandes ídolos foram os exploradores, que desbravaram os extremos do planeta, como os Pólos Norte e Sul.
- Eu pensei que poderia ser o primeiro homem do mundo a nadar em lugares tão remotos, que os meus ídolos descobriram. Só que o meu foco foram os oceanos - contou o nadador.
A temperatura média do ser humano varia entre 36 e 37 graus e pode desabar rapidamente à exposição ao frio, em quatro ou cinco minutos. É o que explica o fisiologista e biólogo da USP, José Eduardo Bicudo.
- Quando a temperatura do centro do corpo atingir 32 graus, começa a acontecer a falência dos órgãos internos e o indivíduo acaba morrendo - destacou o especialista.
Para não seguir esse roteiro, Lewis treinou em piscinas de gelo, que deixavam a temperatura da água em seis graus. Confiante de que poderia ir longe, ele decidiu partir para um novo desafio: ser o primeiro homem a nadar um quilômetro na Ilha Petermann, na Antártica, em 2005.
Ao cair na água e nadar mil metros, os pesquisadores que o acompanhavam notaram que a temperatura corporal de Lewis ultrapassava 38 graus, acima do esperado para um humano.
- Muito disso me parece algo mental, como se seu corpo estivesse se antecipando a dor. Eu coloco a minha mão em água quase congelando e em 30 segundos a dor é insuportável. Ele fez isso com o corpo todo e durante 20 minutos - afirmou o coordenador das travessias de Lewis, Tim Toyne-Swell.
No desafio seguinte, Lewis fez uma travessia de 204 km, em Sognefjord, no mar da Noruega. Nadou durante 18 dias, com a temperatura da água em três graus. Lá, os pesquisadores encontraram uma resposta para o caso. Antes de virar nadador, Lewis cumpriu uma temporada no exército britânico como paraquedista e encarou uma situação de vida ou morte num acidente aéreo.
- Um dos meus amigos saltou de para-quedas do avião e ficou preso pelo cabo da aeronave. Tive que resgatá-lo puxando o cabo e foi agoniante. Depois disso, todo e qualquer salto era um pesadelo para mim. O único modo de saltar era juntar toda a raiva que eu tinha e me atirar para fora. Quando comecei a treinar, não conseguia entrar na água gelada e um amigo me disse para eu pensar que era um salto e me concentrar. Segui esse conselho, me imaginei no avião e deu certo - disse.
Fonte:
 Globo Esporte 
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